Festa do Bodo

No passado Domingo, dia 30 de Julho, o primeiro Domingo a seguir ao S. Tiago, foi retomada, após a pandemia, a Festa do Bodo, que este ano teve como Mordomos os Irmãos Carlos e José Maria Oliveira, que em conjunto com as respetivas Famílias, colocaram empenho, dedicação e entusiasmo na manutenção desta importante tradição da Paróquia do Barreiro.

Como tradicionalmente, pelas 11 horas decorreu a celebração da Santa Missa, presidida pelo nosso Pároco, Padre Alcides Vilarinho, estando presente o nosso conterrâneo Padre Francisco, Missionário Comboniano que se encontra entre nós a gozar alguns dias de férias e a matar saudades com a Família, regressando novamente e em breve à República do Benim, um país da África Ocidental. A Celebração terminou com a Procissão à volta das 5 filas de mesa de lousa dispostas em anfiteatro, que são um património de que a Paróquia muito se orgulha.

Seguiu-se o Bodo aos Pobres com a ementa tradicional: frango, com arroz ou assado e a deliciosa chanfana que cá na nossa terra tão bem se faz, tudo acompanhado com bom vinho que já se produz na nossa União de Freguesias. Simultaneamente, como é tradição, decorreu o almoço dos Lavradores, Famílias e forasteiros que quiseram confraternizar, conviver, saborear o espaço magnífico que é o Recinto da Senhora do Rosário e, sobretudo, manter a tradição dos nossos antepassados. Foi muito agradável ver o grande número de pessoas que trouxeram o seu almoço e se mantiveram em são convívio até ao final da tarde. 

A tarde tornou-se ainda mais alegre com o Grupo de Concertinas da Escola de Música Joel Gonçalves, de Castro Daire, que muito agradou, seguindo-se a atuação do Rancho Folclórico “Rosas do Tourigo”, que foi fortemente aplaudido, quer pela exibição de muita qualidade quer pelos desafios e interação com o público, o que a todos muito agradou.

Apesar dos três anos em que a Festa do Bodo não se realizou por motivos sobejamente conhecidos, ela foi retomada com uma forte presença de pessoas, o que demonstra que esta tradição de cariz religioso, solidário e cultural, não vai acabar, havendo já Mordomos para os próximos dois anos.

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